Para o estudo dos membros, vamos reelembrar os seguintes pontos:
ARTICULAÇÕES.
Sinartroses: Imóveis... para gravar S de sem movimento.
Anfiartrose: Movimentos limitados... para gravar A de as vezes.
Diartroses: Móvel...para gravar D de diariamente.
O sistema primário de classificação de articulação é de acordo com o
tipo de tecidos.
Fibrosa: Sindesmose, sutura e gonfoses... São desprovidas de cavidade articular, os ossos estão quase que em contato direto.
Cartilaginosa: Sínfise e Sincondrose... Também são desprovidas de cavidade articular, são mantidos por cartilagem.
Sinovial: Cápsula fibrosa que contém líquido sinovial, estão completamente separados por espaços ou cavidades articular que permitem movimentos de grande amplitude!
Legal! Cheguei onde queria, as articulações sinovias serão dadas ênfase neste estudo porque, a maioria desse tipo de articulação se encontra nos MEMBROS SUPERIORES.
VAMOS MEMORIZAR!!!
1- PLANAS: deslizantes que permitem movimento de escorregamento entre os ossos, são então os intermetacarpais, carpometacarpais e intercarpais.
Mão e Punho!
2- GÍNGLIMO: Dobradiças, que permitem o movimento de flexão e extensão, são as interfalangianas dos pés e das mãos. Nos joelhos, cotovelos e tornozelos.
3- TROCÓIDE: Giram em torno de 1 eixo, para marcar nosso estudo é só lembrarmos de que trocóide vem de troca de lugar...logo o Rádio e a Ulna giram para trocar de lado.
4-ELIPSÓIDE: Condilares movimento semicircular, do 2 ao 5 metacarpofalangiano das mãos e dos pés, incluindo ainda o Punho!
5- SELAR: Somente o primeiro dedo carpo metacarpal ,tem formato de sela.
6- ESFERÓIDE: A palavra já nos lembra uma esfera, são as articulações do Quadril e ombros.Este assunto será abordado melhor quando estudarmos membros inferiores.
Estão então aí os 6 tipos de articulações dos membros superiores e que são importantes para o estudo de posicionamento e concurso!
Importante saber....
Sobre desvios: Ulnar é para ver Escafóde e desvio radial é para ver Hamato, psiforme, piramidal e semi-lunar.
Cotovelo e variantes: AP com leve rotação lateral separa o Rádio da Ulna na sua articulação.
AP com rotação medial sobrepõe os dois ossos
AP normal os ossos ficam parcialmente sobrepostos.
INDICAÇÕES:
Metástase óssea
Bursite
Fraturas: Colles ( fragmento distal posteriormente)
Boxer( quinto dedo metacarpo)
Barton (Rádio distal)
Bennett( Base do 1 metacarpo)
Smith ( fragmento distal do rádio anteriormente)
Osteoartrite: DAD doença articular de generativa, normal no processo de envelhecimento, se caracteriza pela deteorização da cartilagem.
Osteomelite: Infecção generalizada ou local do osso ou medula óssea causado ou por bactéria introduzida por trauma ou cirurgia ou por Úlcera diabética do pé.
Osteoporose: Densidade óssea anormal, osso fraco.
Doença de Paget: degeneração óssea cronica seguida de reconstrução óssea densa porém muito frágil.
Artrite reumatóide: Normalmente tem inflamação do estilóide da Ulna, em seu tecido conjuntivo, acontece 3 vezes mais em mulheres.
Polegar esquiador: Quando o polegar é acometido para trás.
Tumores: Mieloma Múltiplo, Sarcomas ( 10 a 20 anos de idade), Sarcoma de Ewing( Crianças) e condrossarcoma.
INCIDÊNCIAS:
DEDOS:
BÁSICA: PA
OBLÍQUAS
PERFIL
POLEGAR:
BÁSICAS: AP
OBLÍQUAS
PERFIL
ESPECIAIS: MÉTODO DE ROBERT
MÉTODO DE FOLIO( POLEGAR ESQUIADOR)
MÃO:
BÁSICA: PA
OBLÍQUAS
PERFIL EM LEQUE
PERFIL FLEXÃO E EXTENSÃO
ESPECIAIS: NORGAARD( PEGADOR DE BOLA)
PUNHO:
BÁSICAS: PA
OBLÍQUAS
PERFIL
ESPECIAIS: PA PARA ESCAFÓIDE COM RC DE 10 A 15 GRAUS PROXIMAL
MÉTODO DE STECHER( PARA ESCAFÓDE SEM ANGULAÇÃO)
DESVIO RADIAL( PARA HAMATO)
GAYNOR-HART
PONTE DO CARPO
ANTEBRAÇO:
BÁSICAS: AP
PERFIL
COTOVELO:
BÁSICA: AP
AP COM 10 A 15 GRAUS PARA QUEM NÃO CONSEGUE ESTICAR O COTOVELO
OBLÍQUAS
PERFIL.
ESPECIAIS: MÉTODO DE JONES (FLEXÃO AGUDA)
MÉTODO DE COYLES ( AXIAL LATEROMEDIAL)
INCIDÊNCIAS PARA CABEÇA DO RÁDIO.
ÚMERO:
BÁSICAS: AP
PERFIL ROTACIONAL
PERFIL COM RAIOS HORIZONTAIS.
Gostaria de dar enfâse a métodos neste dia de hoje, então para nosso estudo não ficar massante vou por os métodos de cada grupo aqui bem resumidos:
POLEGAR
MÉTODO DE ROBERT
OBS: A ANGULAÇÃO DO RAIO CENTRAL SERÁ DE 10 A 15 GRAUS PROXIMAL, OU SEJA, PARA O PUNHO, ESTA INCIDÊNCIA É PARA DESCARTAR FRATURAS COMO A DE BENNETT, NA BASE DO 1 DEDO.
MÃO:
MÉTODO DE NORGAARD
Infelizmente não achei foto para demonstrar o posicionamento.
É importante saber que é chamado também de o apanhador de bola por ser bilateral.
As mãos precisam formar um ângulo de 45 graus de afastamento do filme.
O rc é direcionado para o ponto médio entre ambas as mãos .
é bilateral para comparação de ambas as mãos em caso de artrite reumatóide.
PUNHO:
MÉTODO DE STECHER
Mão elevada a 20°
Desvio Ulnar
nenhum ângulo do RC
Notas do Bontrager: Stecher indicou que a elevação da mão em 20° em vez da angulação do RC coloca o Escafóde paralelamente ao chassi.
DESVIO ULNAR/ RC 10° A 15°
Mesmo posicionamento do método de Stecher.
RC angulado proximal para o punho em 10° a 15°
para melhor visualizar fraturas do Escafóide de váriaos ângulos.
Notas do Bontrager: Fraturas obscuras do Escafóide podem precisar de várias incidências com ângulos diferentes como 0°, 10°, 20°, 30°.
MÉTODO DE GAYNOR-HART.
Também não achei a figura correta!
Para identificar síndrome do tunel do carpo
Angulação do RC de 25° a 30° ao eixo longitudinal da mão, de 2 a 3 cm distal a base do terceiro metacarpo.
Para o posicionamento é importante rodar a mao uns 10° medialmente para evitar superposição do hamato e pisiforme.
PONTE DO CARPO
RC 45° ao eixo maior do antebraço.
Para ver calcificações ou outras patologias da face dorsal dos ossos do carpo.
COTOVELO:
MÉTODO DE JONES FLEXÃO AGUDA.
São duas incidências: perpendicular ao úmero e perpendicular ao antebraço.
Rc do úmero é entre os Epicôndilos
Rc do antebraço é 5cm ao processo Olecrânio
MÉTODO DE COYLE AXIAL LATEROMEDIAL:
São duas incidências também: cotovelo a 90° para visualizar cabeça radial, RC 45° em direção ao ombro
Cotovelo a 80° para visualizar processo coronóide, RC 45° do ombro para fora, o contrário da primeira incidência.
LATEROMEDIAL PARA CABEÇA DO RÁDIO:
Este estudo engloba 04 radiografias na verdade, todas para visualizar a cabeça do rádio de vários ângulos.
a única diferença entre elas está na rotação da mão e punho, que vai de rotação externa máxima à rotação interna máxima.
temos então: 1-rotação externa máxima, mão supina.
2- mão lateral
3-mão pronada
4- rotação interna máxima.
Para estudo da cabeça do rádio e da tuberosidade radial, que é vista de várias formas em cada incidência
RC sempre perpendicular a cabeça do rádio para todas as incidências.
Nestas 04 incidências a rotação quase completa da cabeça do rádio é evidenciada.
Encerro aqui o estudo resumido dos membros superiores....uma reciclagem é sempre válida!
Beijos!